sábado, 17 de setembro de 2011

A mesma missão: ser transparência de Deus em terras aveirenses (Nota a respeito da nomeação para a Paróquia da Glória-Sé)













1.A qualidade das coisas boas da vida não pode ser medida por nenhuma quantidade. A qualidade das relações estabelecidas durante os quase dois anos passados em Águeda, mais concretamente nas nove paróquias que compõem a UPA, também não pode ser quantificada. Foram tempos – menos de dois anos é pouco, mas se somarmos os meses, os dias, as horas, os segundos já dá muito mais – ricos e belos, carregados de experiências, de partilha. Tempo de ser Igreja com os outros, nesta bela e exigente experiência de Unidade Pastoral.

2.Aqui cresci também como homem e como cristão. Aqui aprendi a ser padre ao jeito e ao modo do coração do Bom e do Belo Pastor. Aqui recebi muito mais do que o pouquinho que dei. E isto gera gratidão no meu coração. Gratidão, em primeiro, a Deus que permitiu esta passagem em terras aguedenses. Gratidão à Igreja, quer a de Braga, que possibilitou a minha vinda, quer a de Aveiro, que concretizou essa vinda. Gratidão aos padres que comigo fizeram Unidade Pastoral. O Pe. José Camões, o Pe. Jorge Fragoso, o Pe. José Carlos e o Pe. Francisco Rebelo. Com eles foi e é fácil fazer equipa. Foi belo crescer como irmãos no ministério. Gratidão ao diácono Semedo e ao diácono Afonso, eu diácono como eles quando cheguei a Águeda, porque com eles aprendi esta entrega generosa ao Evangelho e à Igreja de Cristo. Gratidão ao santo Povo de Deus que nas nove paróquias da UPA querem fazer a sua fé mais consciente e madura. De Macieira, Préstimo e Castanheira, de Barrô e Borralha, de Trofa, Lamas e Segadães e de Águeda recebi, em todos os lados, belos testemunhos e exemplos de fé e de caminhada cristã, e conscientes compromissos na vida e na missão da Igreja, que se pretende e precisa para os nossos tempos. A minha gratidão estende-se a todos os padres do Arciprestado de Águeda. Em primeiro o seu arcipreste, Pe. Júlio Grangeia e todos os outros: padres Costa Leite, Manuel Armando, Paulo Gandarinho, João Paulo, e também ao Pe. Tavares. Obrigado a todos pelo testemunho de vida sacerdotal. Nos párocos reconheço o carinho, amizade e estima recíproca de todos os cristãos que peregrinam neste Arciprestado de Águeda.

3.Vou para a cidade de Aveiro mas uma boa parte do coração já fica e já tem o selo de Águeda. Parafraseando Ana Moura num belo fado, também eu hoje digo: “até ao fim do fim, eu vou-te amar”. Porque o podeis contar da minha parte, espero de todos, daqui em diante, a mesma amizade e a mesma oração. Pede-me a Igreja de Aveiro, por intermédio do seu Pastor, D. António Francisco, que sirva na comunidade paroquial da Glória, em Aveiro. É a comunidade onde se situa a igreja-mãe da Diocese, a Sé Catedral, onde nos poderemos encontrar em variados momentos e celebrações diocesanas que lá decorrem. Como sempre, e porque foi para isso que a Igreja me ordenou, aceitei a proposta, na certeza de que levo o mesmo entusiasmo que trouxe para Águeda, a mesma alegria e a mesma energia. Como me disse, recentemente, alguém que estimo: “Somos padres ao serviço da Igreja, onde quer que seja. Sempre “nómadas”. Assim quero continuar!

4.Permiti que saúde o Nuno Queirós, um nortenho como eu, que fará o seu estágio para a ordenação diaconal e presbiteral, aqui na UPA, neste Arciprestado de Águeda. Desejo que seja feliz nestas terras e possa ajudar outros a serem felizes, falando-lhes da grande felicidade que é seguir a Cristo, Modelo e Mestre, Caminho, Verdade e Vida.
5.António Machado, o poeta sevilhano, escreveu: Caminhante, são teus rastos/ o caminho, e nada mais;/ caminhante, não há caminho,/ faz-se caminho ao andar(…). Meus amigos: o nosso andar cruzou-se. Mas os nossos trilhos não terminam. Continuamos a andar ainda que com coordenadas diferentes. Mas vamos em frente. Prosseguimos seguros na mão de Deus. Até sempre!

Pe. José António Carneiro

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Formação para Catequistas no arranque de mais um ano


Tomar consciência do que significa ser catequista e dar relevo à questão do testemunho de vida cristã daqueles que são chamados, na Igreja, a serem evangelizadores são duas das linhas de acção a ser aprofundadas na formação marcada para o arranque deste novo ano pastroal e que se destina a todos os catequistas e animadores do Arciprestado de Águeda.
Esta acção, que é organizada pela Equipa Arciprestal de Catequese, liderada pelo Pe. Jorge Fragoso, será ministrada pelo Secretariado Diocesano de Catequse de Infância e Adolescência e vai ter lugar no Centro Social e Paroquial de Recardães.
Às inscrições que decorreram entre Julho e Setembro acederam perto de duas centenas de catequistas que tiveram a oportunidade de optar por três noites de formação (dias 20, 21 e 23 de Setembro, das 21h00 às 23h00) ou por um sábado (dia 24, das 9h00 até às 17h00. Para os catequistas que participarem na formação de sábado, o almoço (não incluído na jóia de inscrição) decorrerá na cantina do Centro de Recardães, mediante o respectivo pagamento.
A análise da pedagogia quer ao nível da comunicação quer da formação catequética é outros dos temos que os catequistas do Arciprestado poderão tratar, para além de poderem partilhas ideias e colocar dúvidas e problemas em relação às suas catequeses paroquiais ou grupos.
No encerramento desta formação o Vigário Episcopal da Educação Cristã e pároco de Recardães e Fermentelos, Pe. Costa Leite, presidirá a uma Eucaristia, na igreja de Recardães, pelas 18h30 de sábado, na qual são convidados a marcar presença todos os catequistas que fizeram qualquer dos modelos de formação arciprestal e todos ops outros que por qualquer motivo não puderam estar nas formações.