terça-feira, 16 de março de 2010

Encontros de animadores de Pastoral Juvenil Diocesana

No sábado, dia 6 de Março, teve lugar, no Centro de Acção Pastoral, o EFATHA com o tema (Pro)Vocações – O animador em ano Sacerdotal, orientado pelo Pe. Pablo Lima, actual Director do Departamento Nacional de Pastoral Juvenil.
Cerca de três dezenas de animadores de toda a Diocese, incluindo 3 do nosso Arciprestado de Águeda, tiveram um tempo de reflexão sobre a vocação sacerdotal e como neste momento a sociedade, em geral, aborda esta temática.
As conclusões a que chegaram foram muito variadas, desde perceber a importância dos padres nas suas vidas, o relevo que têm de dar a esta vocação junto dos jovens, passando pela realidade de “termos uma Igreja um pouco fechada, com receio de mostrar para o exterior, o que de melhor se faz”. Foi uma boa oportunidade para parar e pensar a nossa realidade! Foi provocador!

Este fim-de-semana, 13 e 14 de Março, no antigo Lar Universitário das Irmãs Dominicanas teve lugar a primeira sessão do QAHAL, que contou com 25 animadores da nossa Diocese orientados pelo Sector de Formação do SDPJV.
Os animadores que procuraram esta formação vinham com muitas perspectivas de adquirir “receitas” para orientarem da melhor maneira o seu trabalho com os jovens. No fundo acabaram por encontrar algo mais do que vinham à procura, porque na verdade “receitas” ninguém possui, mas a riqueza da partilha de experiências, impulsionou-os a reflectirem sobre as suas acções e a serem criativos nas suas abordagens com os jovens.
Ao longo do tempo os animadores foram sendo confrontados com questões relativas à importância do grupo e sua dinâmica, ao papel da animação e da análise da realidade social dos jovens, não esquecendo do que é a Pastoral Juvenil.
Se «na nossa vida e nas nossas actividades conseguirmos retirar o “ni” na palavra animar e o “s” na palavra crise, conseguiremos fazer mais facilmente um trabalho qualitativo».
Os animadores ficaram marcados pelos momentos de oração que os aproximaram de maneira especial do rosto de Jesus Cristo, reflectindo a sua vocação como animador, para que suas acções não esqueçam que é por Ele que trabalham e é em nome d’Ele que se reúnem.
Mas como, neste fim-de-semana, nem tudo foi "trabalho" houve oportunidade para se divertirem, com os papéis que muitas vezes assumem enquanto animadores.
Na generalidade este encontro foi um momento de “convívio”, “partilha e troca de experiências”, que proporcionou “felicidade”, “contribuiu para a motivação” e união do grupo.

Tânia Almeida (Trofa)

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