sábado, 2 de outubro de 2010

UPA formou mais de uma centena de agentes pastorais









Uma centena de catequistas e agentes de pastoral das paróquias da Unidade Pastoral de Águeda (UPA) participaram num acção de formação sobre a oração e a evangelização. O salão paroquial da Borralha foi o palco escolhido para a sessão que decorreu em duas noites, 29 e 30 de Setembro, e revelou-se como um espaço de partilha, de formação e de crescimento mútuo.
Os dois encontros, orientados pelos sacerdotes da UPA, centraram a atenção na temática da terceira etapa do plano diocesano de pastoral, que incide sobre a oração, e constituíram a primeira parte do já habitual Compromisso dos Catequistas da UPA, que terá lugar, este ano, na paróquia da Borralha, a 17 de Outubro, com início às 9h30. “O lugar da oração na vida do catequista”, “O lugar da oração na sessão de catequese”, “Aspectos práticos da evengelização paroquial” e “Propostas de mudança e compromisso” foram os temas trabalhados nas duas noites.
Os catequistas e outros agentes de pastoral acederam ao desafio da formação e participaram com espírito de compromisso e entreajuda. Aliás, na avaliação do ano pastoral anterior, foi apontada a necessidade de fromação de agentes pastorais, facto que impulsionou esta iniciativa, que se revelou frutífera e catapultou os presentes para a tomada de consciência da necessidade premente da formação permanente.
Outras iniciativas do mesmo género podem surgir nos próximos tempos, concretamente nos tempos fortes do ano litúrgico, como são Advento e Quaresma.
Recorde-se que a UPA é composta pelas paróquias de Águeda, Barrô, Borralha, Préstimo, Macieira, Castanheira, Trofa, Lamas e Segadães. Diga-se ainda que, nesta formação, participaram catequistas e agentes de outras paróquias do Arciprestado de Águeda.

2 comentários:

Rosa disse...

Esta foi, sem dúvida, uma excelente iniciativa.
Penso, no entanto, ser um pouco "grandioso" o título do post, 'Upa formou...'
A formação de um catequista, penso eu, deve ser constante.
Lembro aqui o que ouvi (numa formação) de D. António Marcelino "um catequista não se improvisa, forma-se".

Pois é muito certo que "ninguém pode dar o que não tem".

Daí dar tanta importância às formações.
É preciso formação, formação e formação.
Os tempos cada vez mais o exigem e as crianças, jovens e adolescentes também.
Mas a formação tem de passar não só pelos conhecimentos e estudos bíblicos, GPS's mas também pelas atitudes pessoais.
Todos temos (pensamos ter) muitos conhecimentos Evangélicos, Proféticos e.... no entanto ficam um pouco a desejar as atitudes pessoais, de relacionamento e humildade.
Esquecemos com facilidade de que fomos chamados por Cristo
“Não fostes vós que me escolheste, mas eu que vos escolhi!”(Jo 15)
Apenas somos seus instrumentos que nos deixámos cativar por Ele aceitando ser Suas testemunhas e levar aos outros o Evangelho, ser anunciadores do reino.
Somos exemplos a seguir por todos aqueles com quem trabalhamos e, por palavras e obras, falamos das razões da nossa fé.

Como nos diz S.Paulo: "Ai de mim se não evangelizar!".

Há uma certa tristeza ao constatar que nem sempre assim acontece.
Quando vamos assistindo a catequistas, com certo grau de responsabilidade na paróquia, a não falarem uns com os outros.
Comportamentos pouco ou nada condizentes com o Evangelho e com o que nos diz o Directório geral da Catequese.

Formação, formação, formação, é preciso.

Que o Senhor nos faça "barro na mão do Oleiro"
Que infunda em nossos corações a sabedoria e humildade necessárias e darmos depois testemunhos do seu Reino que é de Paz, Concórdia e Unidade no Amor.
Daremos testemunho de fé e da esperança que nos habita.
Seremos assim dignos de sermos anunciadores do Seu Reino.

Abraços

arciprestado de Águeda disse...

Olá Rosa
Obrigado pelo seu comentário
A ponposidade do título é propositada, é "técnica de markting", se quiser...

É para ser apelativo
Concordo quando diz que a formação deve ser permanente. Isso acontecerá, com certeza...
Quanto aos catequistas que não se falam, bom, se eu pudesse entrar na cabeça das pessoas e fazer reconciliação...
que bom seria.
Isto vai do compromisso pessoal...
Não podemos abrir a cabeça de ninguém.

Obrigado pelas palavras!
Pe. José António